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E quando S�o Paulo diz, Ressuscitaremos como corpos espirituais, reconhece a natureza dos esp�ritos, mas
que eles s�o esp�ritos corpóreos, o que n�o � dif�cil de compreender. Pois o ar e muitas outras coisas s�o
corpos, muito embora n�o sejam nem carne nem ossos, ou qualquer outro corpo grosseiro capaz de ser
discernido pelo olhar. Mas quando nosso Salvador fala ao diabo e lhe ordena que saia de um homem, se pelo
diabo quer dizer uma doen�a, como frenesim, ou lunatismo, ou um esp�rito corpóreo, n�o � imprópria a
express�o? Podem as doen�as ouvir? Ou pode haver um esp�rito corpóreo num corpo de carne e osso, j� cheio
de esp�ritos vitais e animais? N�o h� portanto esp�ritos que nem t�m corpos, nem s�o meras imagina��es? �
primeira pergunta respondo que o fato de nosso Salvador, ao curar, dar uma ordem � loucura ou ao lunatismo
n�o � mais impróprio do que dirigir uma censura � febre, ou ao vento e ao mar, pois tamb�m estes n�o ouvem;
ou do que a ordem de Deus � luz, ao firmamento, ao sol e �s estrelas, quando lhes ordenou que existissem,
pois n�o podiam ouvir antes de terem um ser. Mas aquelas falas n�o s�o impróprias, porque significam o
poder da palavra de Deus; portanto tamb�m n�o � impróprio dar ordens � loucura ou ao lunatismo (com a
designa��o de diabos, pela qual eram ent�o habitualmente entendidos) para que sa�ssem do corpo de um
homem. Quanto � segunda pergunta, referente ao fato de serem incorpóreos, ainda n�o encontrei nenhum
trecho das Escrituras do qual se possa concluir que algu�m fosse possu�do por qualquer outro esp�rito
corpóreo exceto pelo próprio, pelo que move naturalmente seu corpo.
Nosso Salvador, logo depois que o Esp�rito Santo desceu sobre ele sob a forma de uma pomba,
segundo S�o Mateus (cap�tulo 4,1), foi conduzido pelo esp�rito ao deserto; e o mesmo � contado (Lc, 4,1) com
estas palavras: Estando Jesus cheio do Esp�rito Santo, foi conduzido em espirito ao deserto, onde fica evidente
que por esp�rito aqui se entende o Esp�rito Santo. Isto n�o pode ser interpretado como uma posse; pois Cristo
e o Esp�rito Santo s�o uma e a mesma subst�ncia, o que n�o � posse de uma subst�ncia, ou corpo, por outra. E
enquanto nos vers�culos seguintes se diz que ele foi levado pelo diabo para a cidade santa e colocado no
pin�culo do templo, deveremos concluir da� que ele estava possu�do pelo diabo, ou que foi ali conduzido pela
for�a? E novamente, transportado dali pelo diabo para uma montanha extremamente alta, o qual lhe mostrou
dali todos os reinos do mundo. Pelo que n�o devemos acreditar que estivesse possu�do ou for�ado pelo diabo;
nem que uma montanha fosse suficientemente alta (de acordo com o sentido literal) para lhe mostrar todo um
hemisf�rio. Qual pode ent�o ser o sentido deste trecho, sen�o o de que ele foi por si próprio para o deserto e
que este andar para cima e para baixo, do deserto para a cidade, e daqui para uma montanha, era uma vis�o?
Conforme a isto � tamb�m a frase de S�o Lucas, de que ele foi conduzido para o deserto, n�o por um esp�rito
mas em esp�rito; ao passo que no que se refere a ser levado para a montanha e para o pin�culo do templo, ele
fala como S�o Mateus. 0 que coaduna com a natureza de um vis�o.
Tamb�m, onde S�o Lucas diz de Judas Iscariote, que Satan�s entrou nele, e depois que ele foi
conversar com os sacerdotes principais e capit�es, acerca do modo como podia atrai�oar Cristo para eles:
pode ser respondido que pela entrada nele de Satan�s (isto �, o inimigo) se pretende significar a inten��o
hostil e traidora de vender seu senhor e mestre. Pois assim como pelo Esp�rito Santo se entende
freq�entemente nas Escrituras as gra�as e boas inclina��es dadas pelo Esp�rito Santo; do mesmo modo pela
entrada de Satan�s pode-se entender as m�s cogita��es e os des�gnios dos advers�rios de Cristo e de seus
disc�pulos. Pois assim como � dif�cil dizer que o diabo entrou em Judas, antes de ele ter tido um des�gnio t�o
hostil, tamb�m � impertinente dizer que ele era primeiro o inimigo de Cristo em seu cora��o e que o diabo
entrou nele depois disso. Portanto, a entrada de Satan�s e seu des�gnio perverso era uma e a mesma coisa.
Mas se n�o existir nenhum esp�rito imaterial, nem nenhuma posse dos corpos dos homens por
qualquer esp�rito corpóreo, pode novamente perguntar-se por que raz�o nosso Salvador e seus apóstolos n�o
ensinaram isso ao povo, e com palavras t�o claras que n�o pudessem depois ser postas em d�vida. Mas
quest�es como estas s�o mais curiosas do que necess�rias para a salva��o de um crist�o. Os homens podem
igualmente perguntar por que raz�o Cristo, que podia ter dado a todos os homens f�, piedade, e toda a esp�cie
de virtudes morais, só as deu a alguns e n�o a todos, e por que raz�o as deixou � raz�o natural e � ind�stria [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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